| APRESENTAÇÃO     A natureza nos oferece suas riquezas,
                  aprefeiçoadas após milhares de séculos, resultando na matéria que
                  encontramos atualmente. O homem, como eterno insatisfeito que é, não se
                  conformou de receber a matéria como a Natureza lhe doou, resolveu então
                  transformá-la. Ao transformá-la sentiu o seu dom de criação, pois um
                  material da natureza transformado se constituiu um novo material.
 Quando nos propomos a aprender algo, o primeiro contato com conceitos
                  novos é interessante e estimulante. Muitas dúvidas começam a surgir e a
                  necessidade de poder saná-las todas, rapidamente, nos faz estar num
                  estado de espectativa. Porém, quanto mais entramos no estudo de
                  determinados assuntos, mais e mais vão surgindo perguntas. As primeiras
                  perguntas, referentes a conceitos básicos, são fáceis de serem
                  respondidas. Num estado intermediário, em que já temos um princípio de
                  conhecimento, as perguntas tornam-se mais polidas, lógicas e com um certo
                  grau de complexidade. Num terceiro estado, em que as perguntas são na
                  verdade, proposições de transformações dos conceitos adquiridos,
                  inicia-se o estágio de contribuição do conhecimento, retornando-o de
                  uma forma mais aprimorada. Esse aprimoramentono entanto, em toda a
                  História da Ciência, nunca foi definitivo, fazendo-nos supor que a
                  ciência, na verdade, é um mero reflexo de nós próprios: os seres
                  humanos.
 
 Muitos séculos se passaram para se conhecer pequenas características
                  científicas, pois se fizermos um balanço de que grau de desenvolvimento
                  as pesquisas e descobertas chegaram, teremos nessa avaliação a noção
                  de quanto nós desenvolvemos. Em alguns momentos poderemos nos sentir
                  incapazes de vencer alguma dificuldade química, mas não culpe essa
                  Ciência, porque dificuldades existem para tornarem mais belas as nossas
                  pequenas grandes vitórias.
 
 O verdadeiro cientista é aquele que não alimenta o preconceitoem
                  qualquer campo de atividade e não se constrange em saber que suas
                  descobertas foram aprimoradas, retificadas e desenvolvidas.
   Carazinho,março de 2005. Profª Maria
                Regina Ávila Müller Viviane
                Prestes Machado |